terça-feira, 13 de outubro de 2009

Saberá assim tão bem pagar tão pouco?

Mais uma notícia cheia de interesse:
Este fim de semana foi mais ou menos assim: fomos a um concerto do Seu Jorge no Campo Pequeno que foi absolutamente fenomenal (catorze músicos em palco, um ritmo alucinante, algumas músicas novas e houve até um pedido de casamento em frente a toda a gente). Entretanto, acabámos com um bilhete a mais, que vendemos à porta da praça por quase metade do preço à Joana (sendo a Joana alguém que estava na fila para a bilheteira). Quase ficámos amigos da Joana, que viu o concerto sentada ao nosso lado. Depois jantámos, saímos, perdi o telemóvel.
Acordei, apanhámos o eléctrico e fomos à feira da Ladra. Comprei uma Life de 1968 (fiquei com duas pulgas nas pernas e percebi exactamente porque é que os ingleses e os franceses e outros que tais chamam o que chamam a estas feiras). Almoçámos, jantámos, saímos, achei o telemóvel exactamente onde o tinha perdido (sim, alguém o encontrou e entregou no bar).
Voltei a acordar, fomos ao castelo, pensámos em alugar um daqueles carros amarelos que andam por aí a fazer visitas guiadas, desistimos dessa ideia, almoçámos, vimos uma livraria onde só se vendem livros sobre Lisboa e onde vimos um livro sobre a calçada portuguesa no mundo, fomos ver uma das vistas mais tiradoras de ar de Lisboa, ou pelo menos do rio, no museu do Teatro Romano.
Já quase de volta a casa, fui ao... Pingo Doce. Não é que costume ligar muito, mas desta vez e talvez por ter estado quase meia hora na fila para pagar, reparei que havia uma gaja a cantar em loop qualquer coisa como: «vou ao Pingo Doce de Dezembro a Janeiro, onde os preços são mais baixos durante o ano inteiro». Foi mau, foi muito mau.
E eis que hoje, ao ler o jornal, fico a saber que existe até um grupo no Facebook contra a campanha publicitária nova da marca. Ei, é só uma campanha publicitária de um supermercado. Não gostam? Mas é para gostar? Se ser o público alvo de um supermercado não é o fundo do poço... que será?
Mas serve de mote ao interessante editorial e a um outro artigo sobre o impacto - ou não - da web 2.0 nas empresas.

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